Veja parte 1 primeiro no dia 03/10.....
11/10/2010
Entrevista
Há dez anos o engenheiro Teófilo Galvão desenvolve nas Obras Sociais Irmã Dulce, em Salvador, na Bahia, o Programa de Informática na Educação Especial. Nesta entrevista a Rosangela Guerra explica como é possível, com adaptações simples, propiciar a cada a o acesso às novas tecnologias de informação e comunicação.
Como funciona o programa educacional desenvolvido aqui?
Atendemos crianças, jovens e adultos com deficiência física grave e deficiência mental leve a moderada. Muitos vivem no Centro de Reabilitação e Prevenção de Deficiências das Obras Sociais Irmã Dulce, freqüentam a escola e participam durante duas a três horas por semana de atividades em nosso laboratório de informática. Somos uma equipe pequena, formada por três professores, Luciana Lopes Damasceno, Claudete Ramos da Costa Maia e eu. Estamos atendendo a uma centena de pessoas, mas há pelo menos trinta na lista de espera. Por isso, precisamos capacitar mais profissionais. Em 2001, o Programa de Informática na Educação Especial (Proinesp), do Ministério da Educação, destinou ao laboratório treze computadores e outros equipamentos, como scanners e máquinas fotográficas digitais.
O que os alunos aprendem nesse laboratório?
Com freqüência, eles não conseguem ser alfabetizados em outras escolas e aqui podem viver a experiência de aprender a ler e escrever. Um de nossos alunos tem 40 anos, é tetraplégico e executa as tarefas por meio de sopros em um microfone. Cada sopro movimenta a seta do mouse, que comanda as ações na tela; assim, ele pode escrever, desenhar, jogar e se comunicar por e- mail. Sua inteligência, antes aprisionada em um corpo extremamente limitado, encontrou novos canais de expressão e desenvolvimento. Outros, com paralisia cerebral, ficaram anos na escola especializada - mas foi aqui em nosso laboratório que desenvolveram o raciocínio lógico-dedutivo, e hoje executam pequenos serviços de informática.
Como orientar o aprendizado de portadores de deficiência?
Por sua própria limitação e pelo tratamento paternalista que em geral recebe, a pessoa portadora de deficiência tem uma interação restrita com o meio em que vive. Se não for adequadamente estimulada, assume uma posição de passividade, espera que os outros resolvam seus problemas. E essa postura com freqüência é reforçada na escola tradicional, quando os alunos são tratados como se fossem apenas receptores de informação, e não construtores de seu próprio conhecimento. É fundamental oferecer aos portadores de deficiência um ambiente de aprendizagem que os ajude a sair da passividade. O trabalho não deve partir das limitações, mas sim do potencial de desenvolvimento de cada um. É importante confiar no aluno, apostar em suas capacidades, em suas aspirações mais profundas e em seus desejos de crescimento e integração.Qual é a metodologia adotada?
A tecnologia serve como recurso para desenvolver as potencialidades cognitivas. Ela contribui para que os portadores de necessidades especiais ganhem auto-estima e autonomia para resolver seus próprios problemas. Buscamos valorizar a capacidade, a iniciativa e a criatividade do aluno, considerado como sujeito da construção de seu conhecimento. Os conteúdos são trabalhados de forma interdisciplinar, a partir de projetos basea-dos nas necessidades e nos interesses de cada um.
E o papel da tecnologia nesse processo?
As novas tecnologias de informação e comunicação (NTIC) são aliadas poderosas na construção de ambientes de aprendizagem que favoreçam o pensamento livre e autônomo. A realização de projetos via internet, por exemplo, abre as portas para um vasto leque de atividades cooperativas. O correio eletrônico dá ao aluno a possibilidade de intercambiar suas produções e suas idéias em um amplo universo. Se o trabalho é conduzido de forma a estimular a criatividade e a iniciativa, não é o computador que ensina ao aluno, mas sim o aluno que, ao aprender, também "ensina ao computador", criando e desenvolvendo novos projetos
Como trabalhar com as limitações físicas dos alunos? Há vários recursos que contribuem para a autonomia e para a inclusão social da pessoa com necessidades especiais ao processo de aprendizagem. São as chamadas adaptações de acessibilidade. Uma simples almofada com um pedaço de velcro, usada para segurar em sua cadeira o tronco do aluno com deficiência física, é uma adaptação de acessibilidade. Dependendo da situação, usamos o estabilizador de punho, a ponteira para digitação e hastes fixadas na boca e no queixo, quando existe controle da cabeça.
E se a escola não tiver computador?
De acordo com a necessidade de cada aluno, podem ser criadas adaptações. Por exemplo, é possível utilizar a pulseira de peso ou o estabilizador de punho tanto para facilitar a digitação quanto no caso da escrita no caderno; uma máscara de teclado pode ser adaptada à máquina de escrever. Existem soluções criativas e simples que facilitam o ato de escrever, como fixar o papel na carteira, ou colocar um suporte para levantar o caderno. É importante que o educador crie adaptações, incentivando o aluno a procurar a posição mais cômoda. Ao superar seus próprios limites, ele ganha auto-estima e isso se reflete na aprendizagem.
Que tipo de projeto seus alunos desenvolvem?
Eles pesquisam na internet, produzem textos e criam histórias em quadrinhos, sobre os mais variados temas. Alguns editam jornais on-line e impressos que, entre outras matérias, incluem notícias sobre a vida dos portadores de deficiência. Muitos criam sua homepage e nela colocam letras de música, fotos de seus ídolos e os poemas que escrevem. Além das trocas de mensagens no correio eletrônico, participam de listas de discussão na internet. Para ter uma noção do que eles fazem, visite o site http://infoesp.vila.bol.com.br/.
Existem outras possibilidades de adaptação? Há sites que oferecem gratuitamente programas especiais de acessibilidade, como http://www.lagares.org/ e a Rede Saci, http://www.saci.org.br/kitsaci.html. Mas a escolha e a aplicação dessas adaptações devem partir de uma análise cuidadosa das necessidades do aluno, contando com a opinião de outros profissionais, como o terapeuta ocupacional e o fisioterapeuta.
Como funciona o programa educacional desenvolvido aqui?
Atendemos crianças, jovens e adultos com deficiência física grave e deficiência mental leve a moderada. Muitos vivem no Centro de Reabilitação e Prevenção de Deficiências das Obras Sociais Irmã Dulce, freqüentam a escola e participam durante duas a três horas por semana de atividades em nosso laboratório de informática. Somos uma equipe pequena, formada por três professores, Luciana Lopes Damasceno, Claudete Ramos da Costa Maia e eu. Estamos atendendo a uma centena de pessoas, mas há pelo menos trinta na lista de espera. Por isso, precisamos capacitar mais profissionais. Em 2001, o Programa de Informática na Educação Especial (Proinesp), do Ministério da Educação, destinou ao laboratório treze computadores e outros equipamentos, como scanners e máquinas fotográficas digitais.
O que os alunos aprendem nesse laboratório?
Com freqüência, eles não conseguem ser alfabetizados em outras escolas e aqui podem viver a experiência de aprender a ler e escrever. Um de nossos alunos tem 40 anos, é tetraplégico e executa as tarefas por meio de sopros em um microfone. Cada sopro movimenta a seta do mouse, que comanda as ações na tela; assim, ele pode escrever, desenhar, jogar e se comunicar por e- mail. Sua inteligência, antes aprisionada em um corpo extremamente limitado, encontrou novos canais de expressão e desenvolvimento. Outros, com paralisia cerebral, ficaram anos na escola especializada - mas foi aqui em nosso laboratório que desenvolveram o raciocínio lógico-dedutivo, e hoje executam pequenos serviços de informática.
Como orientar o aprendizado de portadores de deficiência?
Por sua própria limitação e pelo tratamento paternalista que em geral recebe, a pessoa portadora de deficiência tem uma interação restrita com o meio em que vive. Se não for adequadamente estimulada, assume uma posição de passividade, espera que os outros resolvam seus problemas. E essa postura com freqüência é reforçada na escola tradicional, quando os alunos são tratados como se fossem apenas receptores de informação, e não construtores de seu próprio conhecimento. É fundamental oferecer aos portadores de deficiência um ambiente de aprendizagem que os ajude a sair da passividade. O trabalho não deve partir das limitações, mas sim do potencial de desenvolvimento de cada um. É importante confiar no aluno, apostar em suas capacidades, em suas aspirações mais profundas e em seus desejos de crescimento e integração.
A tecnologia serve como recurso para desenvolver as potencialidades cognitivas. Ela contribui para que os portadores de necessidades especiais ganhem auto-estima e autonomia para resolver seus próprios problemas. Buscamos valorizar a capacidade, a iniciativa e a criatividade do aluno, considerado como sujeito da construção de seu conhecimento. Os conteúdos são trabalhados de forma interdisciplinar, a partir de projetos basea-dos nas necessidades e nos interesses de cada um.
E o papel da tecnologia nesse processo?
As novas tecnologias de informação e comunicação (NTIC) são aliadas poderosas na construção de ambientes de aprendizagem que favoreçam o pensamento livre e autônomo. A realização de projetos via internet, por exemplo, abre as portas para um vasto leque de atividades cooperativas. O correio eletrônico dá ao aluno a possibilidade de intercambiar suas produções e suas idéias em um amplo universo. Se o trabalho é conduzido de forma a estimular a criatividade e a iniciativa, não é o computador que ensina ao aluno, mas sim o aluno que, ao aprender, também "ensina ao computador", criando e desenvolvendo novos projetos
Como trabalhar com as limitações físicas dos alunos? Há vários recursos que contribuem para a autonomia e para a inclusão social da pessoa com necessidades especiais ao processo de aprendizagem. São as chamadas adaptações de acessibilidade. Uma simples almofada com um pedaço de velcro, usada para segurar em sua cadeira o tronco do aluno com deficiência física, é uma adaptação de acessibilidade. Dependendo da situação, usamos o estabilizador de punho, a ponteira para digitação e hastes fixadas na boca e no queixo, quando existe controle da cabeça.
E se a escola não tiver computador?
De acordo com a necessidade de cada aluno, podem ser criadas adaptações. Por exemplo, é possível utilizar a pulseira de peso ou o estabilizador de punho tanto para facilitar a digitação quanto no caso da escrita no caderno; uma máscara de teclado pode ser adaptada à máquina de escrever. Existem soluções criativas e simples que facilitam o ato de escrever, como fixar o papel na carteira, ou colocar um suporte para levantar o caderno. É importante que o educador crie adaptações, incentivando o aluno a procurar a posição mais cômoda. Ao superar seus próprios limites, ele ganha auto-estima e isso se reflete na aprendizagem.
Que tipo de projeto seus alunos desenvolvem?
Eles pesquisam na internet, produzem textos e criam histórias em quadrinhos, sobre os mais variados temas. Alguns editam jornais on-line e impressos que, entre outras matérias, incluem notícias sobre a vida dos portadores de deficiência. Muitos criam sua homepage e nela colocam letras de música, fotos de seus ídolos e os poemas que escrevem. Além das trocas de mensagens no correio eletrônico, participam de listas de discussão na internet. Para ter uma noção do que eles fazem, visite o site http://infoesp.vila.bol.com.br/.
Qualquer computador pode ser utilizado?
O próprio sistema Windows oferece alguns recursos básicos, que a maioria das pessoas desconhece. Basta entrar no menu Iniciar e clicar em Configurações, Painel de controle e Opções de acessibilidade. Esta janela orienta o usuário, permitindo que faça várias adaptações, de acordo com as diferentes necessidades. Por exemplo: é possível configurar o teclado para executar nele todos os comandos, dispensando o mouse, para uma pessoa que tenha dificuldade de coordenação motora.
O próprio sistema Windows oferece alguns recursos básicos, que a maioria das pessoas desconhece. Basta entrar no menu Iniciar e clicar em Configurações, Painel de controle e Opções de acessibilidade. Esta janela orienta o usuário, permitindo que faça várias adaptações, de acordo com as diferentes necessidades. Por exemplo: é possível configurar o teclado para executar nele todos os comandos, dispensando o mouse, para uma pessoa que tenha dificuldade de coordenação motora.
Existem outras possibilidades de adaptação? Há sites que oferecem gratuitamente programas especiais de acessibilidade, como http://www.lagares.org/ e a Rede Saci, http://www.saci.org.br/kitsaci.html. Mas a escolha e a aplicação dessas adaptações devem partir de uma análise cuidadosa das necessidades do aluno, contando com a opinião de outros profissionais, como o terapeuta ocupacional e o fisioterapeuta.
Fonte:www.galvaofilho.net/
04/10/2010
Carta Enigmática
Essa carta elaborei no curso em tecnologias da informação e comunicação acessíveis com símbolos de comunicação alternativa. É um exemplo de que pessoas que tenham limitações na comunicação possam trasmitir seus desejos e vontades .
Será que você consegue decifrar essa carta?
03/10/2010
02/10/2010
Notícia
Agora é profissão
Recém-regulamentada, a atividade de intérprete de Libras ganha espaço no mercado
Para quem vive em um mundo feito de silêncio, tarefas aparentemente simples, como ouvir as ordens do chefe ou acompanhar as aulas de inglês, podem se transformar em verdadeiros desafios.
Dispostos a mudar essa realidade, vivenciada por milhares de surdos no país, profissionais especializados estão ganhando cada vez mais espaço no mercado: são os intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras), cuja profissão acaba de ser regulamentada por lei.
Dados oficiais indicam que o Brasil tem hoje mais de 6 milhões de deficientes auditivos, dos quais 65,6 mil estão formalmente inseridos no mercado de trabalho. Para garantir a inclusão desse contingente, os setores público e privado investem na contratação de tradutores.
São eles que fazem a mediação entre os surdos e seus interlocutores, garantindo o repasse correto de informações e possibilitando que a rotina de quem não ouve transcorra sem percalços. A presença desses profissionais é cada vez mais visível em empresas e universidades – e tende a se tornar ainda mais corriqueira e ampla daqui para frente. Isso porque, no início do mês, foi sancionada a Lei 12.319, que reconhece e regulamenta o ofício. Uma luta de anos, festejada por quem atua na área.
– A norma reforça o que já vínhamos percebendo nos últimos tempos: há uma grande procura por profissionais que dominam a língua de sinais – diz o intérprete de Libras da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis) Isaac Gomes Moraes.
Apesar do avanço, a intérprete Ângela Russo, da Associação Gaúcha de Intérpretes de Língua de Sinais (Agils), ressalta que ainda há um longo caminho a ser percorrido. Para a especialista, a lei falha ao deixar de fora a exigência de Ensino Superior para quem pretende se profissionalizar.
– Vamos lutar para que seja exigido o diploma, por considerarmos uma garantia de qualidade. De qualquer forma, a lei é fundamental para mostrar que o que fazemos não é um ato assistencial. É uma profissão – garante a gaúcha.
O tradutores são importantes em diferentes aspectos. Não apenas para que surdos e ouvintes se entendam, mas também para garantir que deficientes sejam contratados e consigam se firmar no mercado de trabalho.
– Já vi muitos casos de demissão acontecerem porque eles não entendiam o que os chefes queriam – alerta Moraes.
No que depender dos experts na língua de sinais, situações desse tipo, em breve, serão apenas histórias do passado.
juliana.bublitz@zerohora.com.br
JULIANA BUBLITZ
O que diz a lei
- Publicada em 2 de setembro no Diário Oficial da União, a Lei 12.319/2010 regulamenta a profissão de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras).
- Segundo o documento, o profissional deve ter a capacidade de mediar a comunicação entre surdos e ouvintes, surdos e surdos, surdos e surdos-cegos e surdos-cegos e ouvintes, da língua dos sinais para a língua oral e vice-versa.
- Entre suas atribuições, estão interpretar a língua portuguesa em atividades didático-pedagógicas e culturais desenvolvidas nas instituições de ensino, atuar nos processos seletivos para concursos públicos e em depoimentos em juízo, em órgãos administrativos e policiais.
Fonte:http://www.portaldeacessibilidade.rs.gov.br/portal/index.php?id=noticias&cod=1179
Recém-regulamentada, a atividade de intérprete de Libras ganha espaço no mercado
Para quem vive em um mundo feito de silêncio, tarefas aparentemente simples, como ouvir as ordens do chefe ou acompanhar as aulas de inglês, podem se transformar em verdadeiros desafios.
Dispostos a mudar essa realidade, vivenciada por milhares de surdos no país, profissionais especializados estão ganhando cada vez mais espaço no mercado: são os intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras), cuja profissão acaba de ser regulamentada por lei.
Dados oficiais indicam que o Brasil tem hoje mais de 6 milhões de deficientes auditivos, dos quais 65,6 mil estão formalmente inseridos no mercado de trabalho. Para garantir a inclusão desse contingente, os setores público e privado investem na contratação de tradutores.
São eles que fazem a mediação entre os surdos e seus interlocutores, garantindo o repasse correto de informações e possibilitando que a rotina de quem não ouve transcorra sem percalços. A presença desses profissionais é cada vez mais visível em empresas e universidades – e tende a se tornar ainda mais corriqueira e ampla daqui para frente. Isso porque, no início do mês, foi sancionada a Lei 12.319, que reconhece e regulamenta o ofício. Uma luta de anos, festejada por quem atua na área.
– A norma reforça o que já vínhamos percebendo nos últimos tempos: há uma grande procura por profissionais que dominam a língua de sinais – diz o intérprete de Libras da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis) Isaac Gomes Moraes.
Apesar do avanço, a intérprete Ângela Russo, da Associação Gaúcha de Intérpretes de Língua de Sinais (Agils), ressalta que ainda há um longo caminho a ser percorrido. Para a especialista, a lei falha ao deixar de fora a exigência de Ensino Superior para quem pretende se profissionalizar.
– Vamos lutar para que seja exigido o diploma, por considerarmos uma garantia de qualidade. De qualquer forma, a lei é fundamental para mostrar que o que fazemos não é um ato assistencial. É uma profissão – garante a gaúcha.
O tradutores são importantes em diferentes aspectos. Não apenas para que surdos e ouvintes se entendam, mas também para garantir que deficientes sejam contratados e consigam se firmar no mercado de trabalho.
– Já vi muitos casos de demissão acontecerem porque eles não entendiam o que os chefes queriam – alerta Moraes.
No que depender dos experts na língua de sinais, situações desse tipo, em breve, serão apenas histórias do passado.
juliana.bublitz@zerohora.com.br
JULIANA BUBLITZ
O que diz a lei
- Publicada em 2 de setembro no Diário Oficial da União, a Lei 12.319/2010 regulamenta a profissão de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras).
- Segundo o documento, o profissional deve ter a capacidade de mediar a comunicação entre surdos e ouvintes, surdos e surdos, surdos e surdos-cegos e surdos-cegos e ouvintes, da língua dos sinais para a língua oral e vice-versa.
- Entre suas atribuições, estão interpretar a língua portuguesa em atividades didático-pedagógicas e culturais desenvolvidas nas instituições de ensino, atuar nos processos seletivos para concursos públicos e em depoimentos em juízo, em órgãos administrativos e policiais.
Fonte:http://www.portaldeacessibilidade.rs.gov.br/portal/index.php?id=noticias&cod=1179
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